Independente de quão prematuro nasce um bebê, tão importante quanto à atenção médica prestada na UTI neonatal é a intervenção psicológica que facilite e promova o estabelecimento do vínculo entre mãe e filho, fundamental para o seu desenvolvimento já nas primeiras horas de vida. Para isso, é importante não só a orientação psicológica e depois as consultas periódicas, como também identificar precocemente qualquer sinal de dificuldade para oferecer aos pais o apoio necessário.
Por isso, a psicóloga Ana Paula Magosso sugere algumas atenções básicas necessárias ao suporte da família e ajuda para o desenvolvimento sadio e tranquilo do bebê prematuro. Conheça algumas delas:
Como reagir ao nascimento prematuro?
- Para enfrentar a situação, é importante manter a maior proximidade possível do seu bebê, buscando conhecê-lo e compreender seus sinais comunicativos.
- Também é necessário buscar apoio emocional na rede de apoio familiar com profissionais da psicologia, tão fundamental para enfrentar medos, angustias e ansiedades naturais nesse momento, mas que podem interferir negativamente na relação com o bebê.
- A mãe é pessoa mais habilitada para conhecer e compreender as necessidades e sentimentos do bebê recém-nascido, mesmo que o conhecimento científico seja médico. É importante que a mãe confie no que sente e percebe de seu bebê.
- A família também precisa manter em mente que o papel do pai é fundamental e tem que permitir que ele o exerça, se aproximando, oferecendo amor e atenção ao filho recém-nascido.
- Os responsáveis devem garantir que o bebê possa ser acompanhado interdisciplinarmente em seu desenvolvimento, o que pode minimizar o cuidado superprotetor muitas vezes desenvolvido a partir do nascimento prematuro, além de garantir que sinais de risco sejam identificados e tratados precocemente.
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