Seu bebê já completou seis meses e apresenta dificuldades para rolar, ficar de bruços ou levantar a cabeça? Mais do que preguiça, estes podem ser sinais de hipotonia, que está relacionada a tonicidade dos músculos e a capacidade de manter a postural corporal e até de guiar os movimentos. Apesar de influenciar o desenvolvimento da criança, contudo, há métodos que podem melhorar esse quadro
Bebê com hipotonia: como desconfiar e tratar
De acordo com a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, Mestre pela Santa Casa (SP) em desenvolvimento motor de prematuros, os bebês hipotônicos podem ser estimulados para que não tenham atrasos no desenvolvimento.
Sem uma intervenção feita com profissionais de saúde, como médico, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, é possível que a criança também apresente problemas secundários à hipotonia futuramente, como dificuldade de manter a postura e desequilíbrio.
Para perceber um possível quadro como este, basta ficar atento se a criança consegue se manter firme ou se apresenta dificuldades para engatinhar, ficar em pé ou caminhar.
A hipotonia pode ser melhor identificada a partir do sexto mês, mas ficar atento ao desenvolvimento até o 18º mês (quando é mais comum que o bebê comece a andar) ajuda a identificar os sinais.
Além da “hipotonia pura”, existem também síndromes e distúrbios que a causam. Nestes casos, a identificação é mais fácil, já que a alteração pode dar sinais mais específicos e, por isso, determinar um acompanhamento profissional mais precoce.
Coluna do bebê
- Entenda os motivos das dores nas costas das crianças
- Descubra a melhor posição para o bebê dormir
- Conheça os benefícios do pilates para bebês