Quando uma lesão inflamatória como a acne perdura por muito tempo, é comum o aparecimento de cicatrizes. O pior é que as cicatrizes de acne invariavelmente são profundas, pois as glândulas das quais se originam as espinhas estão na derme profunda. Por esse motivo, o dermatologista Abdo Salomão explica que as fibras da pele têm sua arquitetura comprometida pelas espinhas.
Tipos de cicatriz de espinha
Quando a acne causa espinhas resistentes e duradouras, a alteração da textura da pele é inevitável. De acordo com o dermatologista, as lesões de acne podem evoluir deixando manchas ou cicatrizes na pele. Elas pode ser de dois tipos:
Atróficas – são o tipo de cicatriz mais comum, em que ocorre um afundamento e afinamento da pele
Hipertróficas – são cicatrizes onde há excesso de tecido cicatricial resultando em elevação com deformação da pele. “Elas são mais visíveis e mudam o relevo, comprometendo a textura da pele”, comenta o especialista.
Para tratar as cicatrizes de acne atróficas, principalmente as mais profundas, é necessária a utilização de procedimentos como a radiofrequência microagulhada, que penetra profundamente na pele, promovendo coagulação, aquecimento e reorganização das fibras de colágeno danificadas pela acne, segundo o médico.
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