Fortemente relacionadas com a exposição solar, elas podem causar incômodo estético
Melanose solar ou mancha senil são sinais que aparecem na pele quando há produção excessiva de melanina (pigmento que dá cor aos tecidos). Isso confere à região afetada uma coloração mais escura que a tonalidade de pele ao redor. Essa alteração de tom pode ser provocada pelos fatores externos decorrentes da idade, como, por exemplo, a exposição solar excessiva, traumas na superfície cutânea ou até mesmo reação a certos medicamentos e uso de cosméticos inadequados.
Como reconhecer a mancha senil
Além disso, a melanose solar ou mancha senil também pode ter influência de fatores internos, aumentando a sua incidência ou intensidade. “Como, por exemplo, a herança de natureza genética ou racial, de distúrbios endócrinos decorrentes de flutuações hormonais, ou até mesmo motivação de fundo emocional acumulados com a idade”, explica a especialista em estética e cosmetologia, Isabel Piatti.
A melanose solar tem como característica as manchas marrons variando de claras para escuras. Elas surgem principalmente no dorso das mãos e antebraços em indivíduos com mais de 40 anos. “Fortemente relacionadas com a exposição solar sem a devida proteção ao longo da vida e com o envelhecimento cronológico, é mais comum em pessoas de pele e olhos claros”, acrescenta a profissional.
Quais são os tratamentos para melanose solar?
Quanto mais profunda a localização do pigmento, mais difícil será o tratamento. “Para que o diagnóstico seja o mais preciso possível, é recomendado o uso da Lâmpada de Wood, que permite a visualização desse tipo de lesão e também ajuda a definir em que camada da pele se encontra”, explica.
Para tratar as manchas de melanose, segundo a especialista, o ideal é combinar cosméticos que promovam a renovação celular. Nesses casos, peelings e ácidos com despigmentantes, além de ativos com finalidade inibidora, como os antioxidantes, são os mais indicados. “Sempre aplicados por profissionais especializados ou sob orientação adequada”, aconselha Isabel.
De acordo com a cosmetóloga, essa sinergia dos dois tipos de tratamento é importante. “No caso dos ativos de renovação celular expressiva e que provocam descamação, quando você associa o despigmentante, faz com que ele consiga penetrar mais facilmente”, explica. Já o uso isolado do ácido de renovação celular remove apenas as manchas da camada superficial da pele. No entanto, isso não impede que o melanócito (célula que produz melanina) continue produzindo pigmento em excesso.