Moda nos anos 1980, o permanente ficou de lado quando os alisamentos e escovas progressivas viraram ‘hit’ entre as mulheres, mas estão voltando com tudo graças ao desejo de reassumir a beleza e identidade dos cabelos cacheados. A técnica ajuda a dar forma aos fios, principalmente, aos mais crespos, que são volumosos e apresentam dificuldade em formar cachos definidos.
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O que é permanente?
O produto utilizado no permanente é o tioglicolato de amônia, que tem o poder de remodelar os fios, fazendo com que eles percam sua forma original. Por meio desse processo, a queratina se torna maleável para ser enrolada. Nessa etapa entra em cena o bigudinho, acessório mais fino do que o bobe no qual as mechas são enroladas para ganharem forma. A escolha do acessório determina o resultado final: quanto maior o seu diâmetro, mais largos serão os cachos.
Quem pode fazer?
Consultora técnica da Embelleze, Marleila Aguiar afirma que o permanente não estraga o cabelo, desde que seja feito da forma correta. De acordo com ela, a técnica deve ser aplicada por um profissional qualificado, sempre respeitando o tempo de ação do produto e o tempo de pausa. “Por exemplo, o permanente não deve ser feito em quem tem cabelo descolorido com água oxigenada 30 volumes e no cabelo tingido só pode ser aplicado após 15 dias da coloração”, explica.
Isso significa que os fios que já apresentam química, como tintura, relaxamento ou alisamento, devem ser avaliados por um profissional antes da aplicação do permanente, já que o tioglicolato de amônia não é compatível com várias outras formulações. Quebra e queda de cabelo são algumas das consequências da má utilização do produto.
Para evitar surpresas desagradáveis e ter certeza de que o cabelo suporta o tratamento, recomenda-se fazer sempre o teste de mecha.